sexta-feira, 28 de outubro de 2011

'Show Manifesto' promete chamar a atenção da cidade pelo o 1% para a Cultura


SHOW - 1% PARA A CULTURA 

Um ‘show-manifesto’ vai acontecer no dia 01 de novembro de 2011! A causa é justa: chamar a atenção para a luta da classe artística por uma maior fatia para o setor no orçamento municipal de Campo Grande no ano de 2012.

O concerto vai reunir diversos artistas da música, teatro, cinema, artes visuais, poesia, literatura, capoeira e dança, além de dar espaço para a manifestação do público que comparecer ao evento.

O show gratuito acontece na próxima terça (01/11), a partir das 18h, na Praça do Rádio Clube, no centro de Campo Grande. Batizado de ‘A Imaginação Move a Cidade – 1% Para a Cultura’, a programação tem diversas atrações. 

Na música estão previstas as performances da Bateria das Escolas de Samba (LIENCA), Orquestra do Ponto de Cultura Bem Viver (comandada pelo maestro Eduardo Martilnelli), Misur, Zé Geral, Harley Castro e Ana Cabral, Falange da Rima, Lutano e Banda IgnisBR, Sarravulho, Geraldo Espíndola, Muchileiros, Lenilde Ramos, Chalana de Prata, Alex e Ivan, Tostão e Guarany, Hermanos Irmãos com Marcelo Loureiro, Sampri, Louva Dub, Jeniffer Magnética e O Bando do Velho Jack. 

Os grupos de dança confirmados são Movimente, Dançurbana, Funk-se, Dança Terena do Bate Pau, Zoe, Dança Árabe (Litani), além do Grupo de Capoeira Filhos de Jamaica. Também fazem parte da programação grupos de teatro e circo: Teatro Imaginário Maracangalha, Casa de Ensaio, Curumins Cia Teatral, Cia Oficina de Criação Teatral, Desnudos e Mercado Cênico. 


A IMAGINAÇÃO MOVE A CIDADE – 1% PARA A CULTURA 

Praça do Rádio Clube 
01/11/2011 (terça) 
18h 
Gratuito 

LINKS VÍDEOS 1%

A Imaginação Move a Cidade 1%
A Imaginação Move a Cidade 1% 
Reunião Igrejinha pelo 1% 


CONTATO ENTREVISTAS

Andréa Freire 67.8136.4680

Vítor Hugo Samudio 67.8180.2891

Cândido Alberto da Fonseca 67.9608.7066

Ângelo Arruda 67.8126.9928

Lenilde Ramos 67.9233.8855

Márcio De Camillo 67.9984.6310

Carol Dória 67.8181.8855

Eduardo de Souza Neto 67.9207.2444

Rodrigo Teixeira 67.8422.2480

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Movimento 1% para a Cultura cresce e aparece!

A caminhada rumo à conquista de 1% para o fomento à cultura anda a passos largos. Na última segunda-feira (24), o Movimento reuniu-se com a Comissão de Cultura da Câmara Municipal, composta pelos vereadores Athayde Nery, Herculano Borges e Rose Modesto. A Comissão de Cultura da Câmara se diz comprometida e envolvida com o movimento A imaginação move a cidade e o resultado do encontro foi uma conversa marcada com o Prefeito Nélson Trad Filho para a próxima sexta-feira, 28 de outubro, às 10h. Este é um importante passo a favor da cultura em Campo Grande/MS. Informações sobre o movimento em http://culturacampogrande.blogspot.com









Todos Nós Somos Um. 1% para a CULTURA e não para o cimento.

“A Imaginação Move a Cidade” Movimento do 1% para a Cultura em Campo Grande, convoca a todos os artistas, produtores, técnicos, agentes, interessados na área cultural e a sociedade em geral a participar da audiência pública no dia 10 de novembro, às 13h, na Câmara Municipal.


O momento é de grande importância para todos nós, pois estaremos juntos diante das autoridades públicas, exercendo nosso direito e dever como sociedade civil organizada para exigir a efetivação do Plano Municipal de Cultura (PMC), instituído pelo Prefeito Nelson Trad Filho, por intermédio da Lei 4.787, de 29 de novembro de 2009, que destina 1% do orçamento municipal para a Cultura. 

Campo Grande cresce, se desenvolve e não podemos mais tolerar e conviver com o atraso e recursos tão insignificantes para a Cultura. Isso revela o desrespeito e a ignorância do poder público com a área. 

Você sabia que o orçamento do nosso município para 2012, conforme proposta encaminhada à Câmara Municipal, é no valor de R$ 2.424.000.000,00 (Dois bilhões e quatrocentos e vinte e quatro milhões de reais)? O 1% desse valor significa R$ 24.240.000,00 (Vinte e quatro milhões e duzentos e quarenta mil reais), que é o percentual mínimo definido no Plano Municipal de Cultura. 

Para obras estão destinados R$ 17.921.000,00 (Dezessete milhões novecentos e vinte e um mil reais) e R$ 12.006.000,00 (Doze milhões e seis mil reais) para custeio, pessoal, encargos sociais, despesas correntes da Fundação Municipal de Cultura (FUNDAC). Para o fomento à Cultura, estão previstos apenas R$ 429.000,00 (Quatrocentos e vinte e nove mil reais), divididos entre o Fundo Municipal de Investimentos Culturais (FMIC) e o Programa de Fomento ao Teatro (FOMTEATRO). 

Não queremos que essa situação continue. O que propomos é que o valor de R$ 17.921.000,00 (Dezessete milhões novecentos e vinte e um mil reais), aplicado em obras, seja destinado para o fomento, o acesso, a produção e a distribuição na área da Cultura, por meio de editais. 

O que a cidade ganha com isso? Mais cinema, teatro, música, artes visuais, artesanato, dança, circo, poesia, literatura, no centro da cidade, nos bairros, na periferia, nas escolas, universidades, gerando empregos diretos e indiretos, intensificando a cadeia produtiva da cultura. O fomento cultural também atinge em cheio o turismo da cidade, ajudando a aquecer vários setores, como o hoteleiro, o alimentício e de transportes. A cultura envolve vários setores da sociedade e reforça a auto estima de sua população. 

Compareça! Vamos conquistar isso juntos. Nossa cidade merece. 

Todos Nós Somos Um. 1% para a CULTURA e não para o cimento! Contamos com você!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

NÓS TODOS SOMOS UM

Campo Grande é uma cidade privilegiada também na questão das políticas públicas. É a segunda capital do Brasil a dispor de um Plano Municipal de Cultura. A primeira foi Recife (PE). Este Plano foi elaborado através de uma construção coletiva, de baixo para cima, partindo das bases, e cujo processo envolveu várias etapas que consumiram seis meses – de maio a outubro de 2009 –, englobando ideias e propostas apresentadas por intelectuais, artistas, produtores e agentes culturais, gestores públicos do terceiro setor e da iniciativa privada e por cidadãos campo-grandenses, com abrangência para 2010 a 2020. Trabalho este realizado sob a liderança do vereador Athayde Nery de Freitas Júnior, quando presidia a Fundac – Fundação Municipal da Cultura. 

O projeto originou a lei municipal nº 4.787, de 29 de novembro de 2009, de iniciativa do poder executivo. Assim se manifestou o prefeito Nelson Trad Filho, no prefácio de apresentação do Plano: “O Plano Municipal de Cultura é assim, nesses moldes, a garantia de formulação e implementação de políticas públicas que consagrem a universalização do acesso à produção e fruição cultural, contribuindo para a superação das desigualdades que ainda persistem em nosso município”. 

Em recente manifestação na Câmara Federal, o deputado Fábio Trad – coordenador da Frente Parlamentar da Cultura em nosso estado – pronunciou-se defendendo a proposta do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, presidido pelo professor Hildebrando Campestrini, que prevê incluir na grade curricular de todas as escolas públicas, o estudo da cultura brasileira em suas mais diversas vertentes, desde o estudo da cultura dos imigrantes até a cultura regional, popular, sertaneja, indígena e africana.

Como se vê, Campo Grande se encontra duplamente agraciada nesta temática, com dois padrinhos da mais alta importância e poder de decisão. Agora é colocar o Plano Municipal de Cultura em ação. Essa ideia de 1% para a cultura foi idealizada por Cândido Alberto da Fonseca há alguns anos e permaneceu adormecida até a edição da lei nº 4787.

Há hoje um movimento – A Imaginação Move a Cidade – liderado por agentes e produtores culturais visando à aplicação de 1% do orçamento municipal na cultura, como determina a Lei Municipal nº 4787, de 29 de novembro de 2009, de iniciativa do prefeito, e que foi resultante do Plano Municipal de Cultura. A ação pretende mobilizar a sociedade para traçar estratégias de envolvimento criativo da comunidade para a audiência do dia 10 de novembro próximo na Câmara Municipal.

No orçamento previsto para o ano de 2012, está previsto um total de R$ 27.927.000,00 para a Fundac. Bem acima dos 1% que seriam R$ 24.240.000,00. Há, no entanto, um porém: para obras estão destinados R$ 17.921.000,00 e R$ 12.006.000,00 para custeio, pessoal, encargos sociais, despesas correntes, etc. Para a cultura propriamente dita, apenas R$ 429.000,00, divididos entre o FMIC – Fundo Municipal de Investimentos Culturais, R$ 251.000,00, e o Programa de Fomento ao Teatro, R$ 178.000,00. 

E aí é que está “x” da questão: aparentemente a cultura está atendida. Mas na prática não está. Em primeiro lugar precisamos entender o que é cultura. E criar uma nova e expressiva musculatura além de inegável identidade com um sentimento verdadeiro de identificação.

Mas o que é cultura? Segundo o Aurélio, é o complexo dos padrões de comportamento das crenças, das instituições, das manifestações artísticas, intelectuais, transmitidos coletivamente e típicos de uma sociedade. Uma das capacidades que diferencia o ser humano dos animais irracionais é a capacidade de produção de cultura.

E é disso que precisamos: de fomento, de estímulo, de apoio, de promoção do progresso das manifestações culturais. E isso se consegue e se estimula por meio do investimento público, viabilizando todos os tipos de atividades que se destinem a esse fim. E que, em consequência vai ressaltar o potencial econômico do investimento, ativando-se a cadeia produtiva de artes pela geração de renda, contribuindo também para a qualificação profissional. 

Não se precisa de mais prédios. Já temos o Armazém Cultural, que tem sido o palco natural dessas atividades. Há, no entanto, uma lamentação. Não se pode entender como a Fundac não procura meios para reativar o Teatro Municipal José Octávio Guizzo, cujo nome homenageou um dos maiores incentivadores da cultura em nossa cidade, e que há algum tempo está desativado. O teatro tem localização privilegiada, além do estacionamento do Paço Municipal. Esse descaso é uma falta de consideração por esse cidadão que tanto fez pela cultura em Campo Grande.

O movimento nascente, intitulado “A Imaginação Move a Cidade”, pretende exatamente conscientizar nossa população, de forma ordenada, respeitosa e pacífica e, principalmente, as nossas autoridades públicas, para que se possam obter os meios necessários para a implementação do Plano Municipal de Cultura, tão bem apresentado pelo nosso prefeito, contando também, agora, com o apoio do deputado Fábio Trad, que pode dar um grande impulso com a destinação de emendas parlamentares. Parafraseando John Lennon, em Imagine: “Espero que um dia você se junte a nós”.

Heitor Freire – Corretor de imóveis e advogado.

Carta de Apoio do MoviMente – Fórum de Artistas da Dança ao 1% pra Cultura e não para o cimento.

O Movimente - Fórum de artistas da Dança, um coletivo da sociedade civil com atuação específica para a área da dança, tem discutido desde 2010, vários assuntos, norteados pelos eixos temáticos da Conferência Nacional de Cultura, por ocasião das reuniões realizadas entre a comunidade da dança local, com a finalidade de levantar as demandas da classe para as Pré-Conferências Setoriais, ocorridas em fevereiro de 2010.

Nessas discussões, levantamos questões relacionadas à formação, produção e difusão da dança no estado. Elencamos, na oportunidade, as prioridades do setor. Algumas linhas de discussão passaram pela questão dos espaços para dança e chegamos à conclusão de que esse não é nosso maior problema. O que mais precisamos é de ações de formação, tanto de público como de artistas da dança, de incentivo à produção em dança (que ainda é escassa, devido também a uma formação em dança focada na execução e não na criação de dança) e de democratização do acesso à produção em dança.

Entendemos que essa problemática se estende as outras áreas da cultura local e por isso apoiamos efetivamente o movimento de 1% para a Cultura e não para o cimento, pois acreditamos que o investimento para a cultura deve ser prioritariamente nos artistas e secundariamente nas estruturas.

Encaminhamos esta carta de apoio e nos colocamos a disposição para as mobilizações que ainda acontecerão e na divulgação das deliberações em nosso blog (forummovimente.blogspot.com).


Campo Grande MS, 18 de outubro de 2010.

Bruna Barbosa
Paula Bueno
Yan Chaparro
Renata Leoni
Chico Neller
Miriam Gimenes
Roberta Siqueira
Marcos Mattos
Franciella Cavalheri
Denise Parra
Julio César Floriano

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Bem Vindos!

O Movimento "Todos somo um. 1% para a cultura, não para o cimento" abre este blog para visitas, e para que todos possam conhecer este movimento e compreender porque Campo Grande merece mais investimento no fomento e produção da cultura local.
Venha somar conosco pela capital
Nosso movimento sorri para a cidade

Bem Vindos!